Sinalização viária: entenda como funciona

Sinalização viária: entenda como funciona

Se você é motorista ou pretende tirar a carta de motorista em algum momento no futuro, precisa entender como funciona a sinalização viária nas nossas ruas.

Aliás, não são só os motoristas que devem ter esse conhecimento.

Todos os envolvidos no sistema de trânsito nacional, incluindo os políticos responsáveis por gerenciar as ruas e vias de transporte em seus municípios e estados, também precisam conhecer profundamente os requisitos da sinalização.

Se você não sabe bem como funciona a sinalização viária, este artigo é para você. Aqui, você aprenderá tudo que há para saber sobre os sinais de trânsito.

Vamos lá?

O que é a sinalização viária?

A sinalização viária é um conjunto de símbolos, divididos em diferentes formatos, que cuja função é organizar o trânsito no mundo inteiro.

Alguns dos símbolos utilizados são comuns em praticamente todos os países do mundo. Eles foram determinados em 8 de novembro de 1968, durante a Convenção sobre Trânsito Viário, que foi um acordo criado entre os países da Convenção de Viena.

A ideia, desde aquela época, foi melhorar o trânsito viário, não só para os turistas que viajam de um país para os outros, como também para as empresas e estruturas que são internacionais.

Já outros, são específicos para determinado país ou região. Isso porque os poderes Legislativos de cada áreas contam com a prerrogativa de criar novas instruções e sinalização de acordo com as necessidades de cada contexto.

Para que serve a sinalização viária?

Você já parou para pensar em como deve ser difícil organizar o trânsito? Pense bem: só na cidade de São Paulo são, pelo menos, 8,6 milhões de automóveis registrados no Detran.

Deve ser muito difícil organizar o trânsito de modo que todos esses carros possam andar de um lado ao outro e seus motoristas possam chegar em seus destinos adequadamente.

No entanto, placas e outros elementos de sinalização viária não são novidade.

São tão antigos quanto o Império Romano (que foi o primeiro na sociedade ocidental a aplicar sinais para apontar distâncias ou direções) e na Idade Média.

Inicialmente, entretanto, as instruções de trânsito eram pesadamente em texto. Ainda hoje existem placas antigas espalhadas por algumas cidades, como o Rio de Janeiro, com longas instruções escritas explicando com trafegar determinadas regiões.

Com o desenvolvimento do automóvel e, principalmente, a velocidade crescente do trânsito mundial, se tornou necessário um sistema de sinalização que seja visualmente informativo e que não tire a atenção do motorista do trânsito.

É para isso que serve o sistema de sinalização viária atual. Sua função é estabelecer um framework na rua, com informações intuitivas presentes de várias formas (como veremos mais a seguir).

Se hoje você pensa em dirigir e se locomover de algum lugar para o outro, saiba que isso só é possível graças à sinalização viária.

Como ler a sinalização viária?

No entanto, nem a melhor sinalização viária possível é útil se os motoristas não souberem como ler a informação. Por isso, é essencial que todas as pessoas com a CNH saiba como ler os sinais disponíveis no trânsito.

E, nesse caso, não se trata necessariamente de ler informações nas placas como a quilometragem até determinado destino ou qual saída leva a determinada cidade.

Na verdade, estamos falando de entender os sinais de trânsito e o que eles significam, de modo a não cometer erros durante a direção.

1. Sinalização horizontal

O mais comum tipo de sinalização viária no trânsito internacional (e, por consequência, no nacional também) é a sinalização horizontal.

Trata-se de todas as medidas e símbolos que vão pintados ou colocados nas vias, estradas e ruas. Ou seja: é a sinalização do “chão”.

Alguns dos melhores exemplos de sinalização horizontal são as marcações das vias, a faixa de pedestres e a demarcação de espaços de estacionamento nas ruas da cidade.

A sinalização horizontal tem como principal objetivo controlar o fluxo de trânsito. Ela define quem pode ir em qual sentido, onde é possível fazer ultrapassagens, em que situações o pedestre pode atravessar a rua, que via é de mão única e qual não é.

Enfim, todas as informações necessárias para estabelecer uma estrutura básica nas ruas são passadas pela sinalização horizontal.

2. Sinalização vertical

A sinalização vertical é o segundo tipo mais comum de sinalização viária. Ela é composta pelas placas que ficam fixadas próximas das vias e, em alguns casos, nelas mesmas.

Essas placas contam com informações, símbolos e legendas para transmitir informações aos pedestres e motoristas.

Atualmente, são mais de 100 placas padrão (que são usadas em todas as vias, como a PARE ou as de velocidade), além de algumas placas especiais para contextos específicos.

A sinalização vertical tem 3 grandes objetivos. O primeiro deles é o de regulamentar determinadas condições de trânsito. São 51 placas de regulamentação, sendo que elas são muito fáceis de serem identificadas: são brancas com contorno vermelho e símbolos em preto).

São as placas de velocidade, por exemplo, as que proíbem virar para determinada direção, proíbem usar a buzina e outras restrições e obrigações dos condutores.

As placas de indicação são utilizadas para informar ou orientar os motoristas. Elas podem ser azuis (com informações de serviço), verde (indicações de destinos e distâncias), marrons (indicações de pontos turísticos) ou pretas (identificação de rodovias).

Por fim, existem as placas de advertências, que são identificadas pela cor amarela e símbolos pretos (48 no total).

Elas são todas em losango e ajudam a avisar os motoristas sobre determinadas condições naquela pista (como aclive acentuado ou estreitamento de pista).

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